A principal causa desses declínios é a destruição dos habitats, mas as doenças infecciosas, como a causada pelo fungo quitrídeo, são também significativas. O fungo quitrídeo é apontado como uma importante causa de declínio dos anfíbios.
FUNGO QUITRÍDEO
O fungo causador de doenças nos anfíbios, Batrachochytrium dendrobatidis, causa uma doença de pele fatal para estes animais. O fungo afeta principalmente as espécies associadas a riachos de médias a grandes altitudes. A maior parte do declínio no Brasil ocorre nessas condições geográficas.
Existem também outros tipos de ameaças como:
POLUIÇÃO DO AR
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
CONTAMINAÇÃO POR PESTICIDAS
MUDANÇAS CLIMÁTICAS
ESPÉCIES INVASORAS, COMO: Bufo Marinus
RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA
COMÉRCIO ILEGAL DE ANIMAIS SILVESTRES
QUEIMADAS
FRAGMENTAÇÃO DE HABITATS
DESMATAMENTO
Esses e outros fatores contribuem para que 1 de cada 3 espécies de anfíbios estejam ameaçadas. Eles estão muito mais ameaçados do que as aves ou os mamíferos. O declínio de populações de anfíbios no Brasil é pobremente documentado e pouco compreendido. Isto se deve, principalmente, à falta de conhecimento sobre a biologia das espécies, falta de estudos de monitoramento em longo prazo, associados à grande extensão territorial do país, diversidade de ambientes e alta riqueza de espécies de anfíbios. A destruição de seus habitats tem piorado com o avanço da fronteira agrícola, a mineração, o fogo e os projetos de desenvolvimento (barragens, estradas, indústrias e empreendimentos imobiliários) são as principais causas dessa destruição. Existem registros de populações livres de espécies exóticas que também podem estar afetando as populações nativas dos anfíbios. E, apesar de comprovado não existem dados quantitativos sobre o comércio de espécies nativas de anfíbios no Brasil.