INTRODUÇÃO
Nenhuma classe de animais (répteis, aves, mamíferos ou peixes) apresenta tanta variedade de estratégias de reprodução como a classe dos anfíbios. A maioria das espécies de anfíbios põe ovos, sendo chamadas OVÍPARAS. Mas, há também, espécies cujos sapinhos desenvolvem-se dentro do corpo da mãe, como nos mamíferos. Estas espécies são chamadas VIVÍPARAS. Há, ainda, espécies em que o ovo fica retido no corpo da mãe até o sapinho nascer. Neste caso, são chamadas OVOVIVÍPARAS. Espécies vivíparas e ovovivíparas não dependem de corpos de água (lagoas, poças, riachos, etc.) para se reproduzirem. A seguir, serão apresentadas as estratégias de reprodução das espécies da região norte de Santa Catarina.
ESTRATÉGIAS DE REPRODUÇÃO DAS ESPÉCIES OVÍPARAS
A forma de reprodução mais comum dessas espécies é a de depositar os ovos na água, utilizando diversas estratégias resultantes de adaptações às condições desfavoráveis do ambiente (mudanças no clima, ação de predadores, etc.), que ocorreram durante milhões de anos no planeta. Outras, no entanto, não depositam os ovos na água, mas fora dela.
DESOVA FORMA PELÍCULA DE GEL
DESOVA FORMA CORDÃO DE GEL
DESOVA FORMA DE ESPUMA
DESOVA EM FOLHAS
DESOVA TRANSPORTADA NAS COSTAS DA MÃE
Depois de fecundados, os ovos são carregados nas costas da fêmea, numa espécie de bolsa e, ao eclodirem, os girinos são depositados na água acumulada nas bromélias. Os girinos saem da bolsa através de uma abertura na parte central. O número de ovos pode chegar a 16. Normalmente, são utilizadas as bromélias que estão fixadas nos pontos mais altos das árvores. O número de ovos não é elevado, se comparado com outras espécies, porque as bromélias, onde os girinos se desenvolvem, proporcionam um ambiente aquático relativamente seguro, sem muitos predadores.