terça-feira, 22 de novembro de 2011

* CONTRIBUIÇÃO PARA O BEM-ESTAR E MEIO AMBIENTE

Fármacos feitos a partir do veneno retirado das glândulas paratóides ou da própria pele;

Controle de pragas;

Bioindicadores;

Membro essencial da cadeia alimentar.

* INICIATIVAS DE CONSERVAÇÃO

Não existem dados sobre o nosso país possuir uma Política de Conservação efetiva e adequada, mas alguns estados tem tido a iniciativa de elaborar suas próprias listas de espécies ameaçadas, revisando a diversidade de anfíbios e apresentando informações sobre as ameaças. O governo brasileiro tem realizado workshops para definir áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade. Existe urgência da aplicação de medidas que garantam a conservação de numerosas espécies endêmicas e de distribuição restrita.  Ressaltam a importância da proteção integral de habitats, mas também fazem recomendações sobre a necessidade de políticas públicas e proteção legal, criação em cativeiro, educação ambiental, pesquisas sobre doenças infecciosas e inventários.  E também novas abordagens de pesquisa para a identificação de problemas-chave, espécie a espécie, que são a causa do declínio dos anfíbios.

* PRINCIPAIS AMEAÇAS

A principal causa desses declínios é a destruição dos habitats, mas as doenças infecciosas, como a causada pelo fungo quitrídeo, são também significativas.    O fungo quitrídeo é apontado como uma importante causa de declínio dos anfíbios.

FUNGO QUITRÍDEO

O fungo causador de doenças nos anfíbios, Batrachochytrium dendrobatidis, causa uma doença de pele fatal para estes animais.  O fungo afeta principalmente as espécies associadas a riachos de médias a grandes altitudes. A maior parte do declínio no Brasil ocorre nessas condições geográficas.


Existem também outros tipos de ameaças como:
POLUIÇÃO DO AR

POLUIÇÃO DAS ÁGUAS

CONTAMINAÇÃO POR PESTICIDAS

MUDANÇAS CLIMÁTICAS

ESPÉCIES INVASORAS, COMO: Bufo Marinus

RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA

COMÉRCIO ILEGAL DE ANIMAIS SILVESTRES

QUEIMADAS

FRAGMENTAÇÃO DE HABITATS

DESMATAMENTO

Esses e outros fatores contribuem para que 1 de cada 3 espécies de anfíbios estejam ameaçadas. Eles estão muito mais ameaçados do que as aves ou os mamíferos.  O declínio de populações de anfíbios no Brasil é pobremente documentado e pouco compreendido. Isto se deve, principalmente, à falta de conhecimento sobre a biologia das espécies, falta de estudos de monitoramento em longo prazo, associados à grande extensão territorial do país, diversidade de ambientes e alta riqueza de espécies de anfíbios. A destruição de seus habitats tem piorado com o avanço da fronteira agrícola, a mineração, o fogo e os projetos de desenvolvimento (barragens, estradas, indústrias e empreendimentos imobiliários) são as principais causas dessa destruição.  Existem registros de populações livres de espécies exóticas que também podem estar afetando as populações nativas dos anfíbios. E, apesar de comprovado não existem dados quantitativos sobre o comércio de espécies nativas de anfíbios no Brasil.


terça-feira, 20 de setembro de 2011

* COMO NASCEM OS SAPOS

* REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

WOEHL JR., Germano & WOEHL, Elza N. Perereca Protetora da Mata Atlântica sob Ameaça. Ciência Hoje, 28 (164): p.72-74, 2000.

SEBBEN, Antonio; SCHWARTZ, Carlos Alberto e CRUZ, Jader dos Santos. A Defesa Química dos Anfíbios. Ciência Hoje, 15 (87), p. 25-32, Janeiro/Fevereiro, 1993.
http://www.ra-bugio.org.br/anfibios


Bergallo, H.G., C.F.D. Rocha, M.A.S. Alves & M. Sluys (eds.). 2000a. A fauna ameaçada de extinção do Estado do Rio de Janeiro. EdUERJ, Rio de Janeiro.
Bernardes, A.T., A.B.M. Machado & A.B. Rylands. 1990. Fauna brasileira ameaçada de extinção. Fundação Biodiversitas, Belo Horizonte, Brasil.

SEMA (Secretaria de Estado do Meio Ambiente). 1995. Lista vermelha de animais ameaçados de extinção no estado do Paraná. SEMA, Deutsche Gesellschaft fur Technische Zusammenarbeit - GTZ, Curitiba, Brasil.

SMA (Secretaria de Estado do Meio Ambiente). 1998. Fauna ameaçada no estado de São Paulo. Centro de Editoração, SMA, Série Documentos Ambientais, São Paulo.

* BIOINDICADORES

Muitos anfíbios são considerados bioindicadores, pois sua pele permeável e o ciclo de vida em ambiente aquático e terrestre são características que os tornam suscetíveis a alterações no ambiente. “A sensibilidade de algumas espécies permite dizer que o ambiente não vai bem quando eles deveriam estar presentes e não estão. Mesmo em áreas em que o ambiente está aparentemente preservado, o desaparecimento de espécies de anfíbios nos diz que existe um problema. A crise é um importante alerta”

* DIVERSIDADE

A diversidade de anuros (popularmente conhecidos como sapos, rãs e pererecas) no mundo ultrapassa 5.600 espécies, e o Brasil é considerado atualmente o país que inclui a maior diversidade, abrigando 849 delas. “Estar no topo desse ranking é motivo de orgulho para nós, mas exige muita responsabilidade. Quase 500 das espécies que vivem no país são endêmicas (exclusivas do Brasil). Isso significa que, se alguma delas for extinta, o mundo todo perde parte de sua diversidade”


os anuros são um dos grupos de animais mais ameaçados de extinção no mundo – cerca de 30% deles correm risco de desaparecer nos próximos anos – e que desde 1980, 35 espécies já foram extintas na natureza. “Por apresentarem pele fina e permeável e, na maioria dos casos, fase larval que vive em ambiente aquático, esses animais são muito sensíveis a alterações tanto do ambiente aquático como do solo e do ar”


Como as áreas naturais estarem cada vez menores, mais alteradas e mais isoladas entre si, muitas espécies deixam de encontrar no ambiente as condições necessárias para sobreviver. “Uma espécie de perereca que deposita ovos nas axilas de bromélias depende dessas para reproduzir. Se as bromélias desaparecerem, não haverá reprodução e a população deixará de existir”


O estudo ainda mostra os perigos da radiação ultravioleta – que nos anuros atinge os ovos e embriões, prejudicando o desenvolvimento, gerando anomalias e causando problemas no sistema imunológico.


Os anfíbios brasileiros, especialmente as cecílias e salamandras, são pouco conhecidos. Existem poucas informações a respeito de sua distribuição geográfica, história natural, história de vida ou ecologia.